O conhecimento relativo à arquitectura de terra tem explorado diferentes formas de expansão nos tempos que correm. Conferências, seminários e workshops dedicados a este tema multiplicam-se pelos mais variados pontos do globo e representam a prova, não só do crescente número de especialistas no assunto, mas também dos interessados em adquirir o saber partilhado nestes eventos.
David Easton lembra-nos no seu livro, The Rammed Earth House, que o fascínio pelo material terra e a busca pelo seu revivalismo, não constituem acontecimentos isolados, já que também por volta de 1840 e 1930 se observaram ondas de interesse na reaplicação das técnicas de construção com terra. A diferença reside agora nas condições e ferramentas disponíveis para a difusão do conhecimento. O regresso da terra (que na verdade nunca partiu) veio para ficar.
A dois dias de partir para Cagliari, constato que também eu farei parte desta massa de pessoas empenhadas em estender o seu conhecimento da “ciência” da construção em terra crua.
A Mediterra2009 apresenta-se aos participantes com um programa diverso, contemplando especialistas das mais distintas origens e nacionalidades, entre os quais, como não poderia deixar de ser, também se encontram nomes portugueses.
Viajo munida de cadernos e lápis em punho, preparada para registar notas, pensamentos e desenhos, convicta que voltarei ao Reino Unido com a certeza que o saber não ocupa lugar.
Aos colegas que vão estar por lá, aqui fica um até breve!
David Easton lembra-nos no seu livro, The Rammed Earth House, que o fascínio pelo material terra e a busca pelo seu revivalismo, não constituem acontecimentos isolados, já que também por volta de 1840 e 1930 se observaram ondas de interesse na reaplicação das técnicas de construção com terra. A diferença reside agora nas condições e ferramentas disponíveis para a difusão do conhecimento. O regresso da terra (que na verdade nunca partiu) veio para ficar.
A dois dias de partir para Cagliari, constato que também eu farei parte desta massa de pessoas empenhadas em estender o seu conhecimento da “ciência” da construção em terra crua.
A Mediterra2009 apresenta-se aos participantes com um programa diverso, contemplando especialistas das mais distintas origens e nacionalidades, entre os quais, como não poderia deixar de ser, também se encontram nomes portugueses.
Viajo munida de cadernos e lápis em punho, preparada para registar notas, pensamentos e desenhos, convicta que voltarei ao Reino Unido com a certeza que o saber não ocupa lugar.
Aos colegas que vão estar por lá, aqui fica um até breve!
3 comments:
Boa viagem até à Sardenha!! Desejo-te a ti e a todos os participantes um bom evento, estou certo que vai valer bem a pena. Resta-me ficar por cá a roer-me de inveja e desejoso de noticias sobre o que por lá se passa.
Olá Célia
Sou teu conterrâneo do Berço.
Desde há 1 ano que estou envolvido num projecto de arq. com o Arq. José Alberto Alegria, que é um defensor da arq. tradicional de adobe, e tijolo de terra.
Eu só me ocupo dos espaços exteriores.
Quando passares em Albufeira e quiseres conhecer este projecto dá um hello.
Cumprimentos
Rui Pinto
Olá Célia,
Que bom que gostaste do MEDITERRA, foi um encontro cheio de diversidade, com uma presença forte dos italianos... o que é que achaste da apresentação do Hugo Houben? É uma referência importante que gostaria de ter visto... e eu apareci?!! Deve ter sido no curso de Taliscas!! O Miguel Rocha e a Maria Fernandes foram fantásticos.
Dava para ver o meu sorriso de puto completamente feliz a pisar taipa??
Acredita, se a felicidade são momentos, ali fui feliz!! Aguardamos novidades no roof.
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