O balanço foi totalmente positivo, não só por se ter reunido uma equipa de pessoas fabulosas com uma dedicação imensa ao trabalho que se encontram a desenvolver, mas também por toda a equipa organizadora do evento, que não esqueceu o mais pequeno detalhe.
Ainda me encontro a digerir todo o precioso conteúdo da MEDITERRA, e julgo que depois deste sairão uns quantos posts inspirados pelo evento. No entanto, posso dizer que sou agora uma pessoa muito mais confiante na "causa da Terra". Esqueçamos o que se diz ingenuamente em relação à pobreza e escassez da construção em terra! O número de pessoas motivadas no sentido de reafirmar a terra como material de construção maior, aumenta de dia para dia assim como as iniciativas desenvolvidas sobre a temática.
De destacar foi a presença do grupo de peso (as referências na matéria) do evento, que partilharam com a maior das humildades o seu conhecimento, deixando transparecer a paixão que provavelmente os fez dar o primeiro passo há uns 20 anos atrás. Refiro-me concretamente a Hugo Houben, Henri Van Damme e Hubert Guillaud.
Também os portugueses provaram que avançam em grande força na utilização e divulgação da terra. Entre 35 nacionalidades, Portugal esteve representado com 20 elementos.
Sem querer retirar qualidade às restantes apresentações lusitanas, julgo que merecem especial menção a de Maria Fernandes que mostrou, na Aula Magna da Facoltá di Ingegneria, imagens de cursos práticos ligados à construção em terra realizados em Portugal e ainda a apresentação do arquitecto Gilberto Carlos que nos conduziu numa viagem fascinante através das fortalezas espalhadas pela fronteira norte de Portugal.
Foi também formalmente lançado o livro TERRA INCÓGNITA, um documento indispensável a quem se interessa por esta temática.
Até à próxima Mediterra!
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