Edifício no País de Gales (fotos tiradas em Março de 2008)
Felizmente, existem ainda pessoas cuja capacidade se sonhar e transmitir aos outros da forma mais positiva e inspiradora possível a sua postura perante a vida. Até ter conhecido a obra deste senhor de quem vos falarei já de seguida, tive muitas vezes a sensação de andar um pouco “perdida” e sozinha no que diz respeito à minha postura perante a arquitectura, não por falta de convicção ou empenho, mas sim por nunca ter encontrado alguém com quem partilhasse totalmente os meus ideais e princípios. Ler Christopher Day foi como ler os meus pensamentos, revi-me em cada palavra e inundei-me de felicidade por saber que muitas das coisas que sempre defendi afincadamente (e que pelas quais nunca fui levada a sério) têm afinal um fundamento científico e, melhor ainda, uma razão de ser.
Quedar-me diante das obras de Christopher Day foi, sem qualquer dúvida, sentir que o percurso que decidi seguir na arquitectura faz todo o sentido. Basta de ouvir que depois de sair da universidade é preciso que esqueçamos a poética do espaço para entrar no mundo real… Tais rudes palavras não poderiam estar de facto mais longe da verdade. Que a poética nunca deixe de guiar o nosso lápis na virgem folha de papel!
A arquitectura, segundo Day, tem um efeito de tal forma profundo na essência do ser humano, no local, na consciência e no mundo que parece totalmente fútil a preocupação com estilos e modas. Lembra-nos que qualquer coisa com tanto poder tem obviamente responsabilidades acrescidas para connosco e também para com o mundo, pois é preciso assumir que tal “arma” tanto pode ser usada de forma negativa como positiva. Será portanto nossa a tarefa de usar a arquitectura para o bem do mundo, ajudando na resolução de problemas que minam a actualidade e ameaçam o futuro.
As suas palavras são uma viagem pelo tema da arquitectura sempre profundamente enlaçado com o tema da vida humana assim como a sua relação com o planeta que nos oferece abrigo sem pedir nada em troca.
Quanto tempo não passamos nós sentados na frente de um computador, clicando milhares de vezes num objecto que, substituindo o lápis, traça linhas desprovidas de vida com o objectivo de tornar uma fachada “bonitinha”? Porque não começamos a deixar de lado o interesse em “objectos” para perceber como a nossa intervenção vai influenciar o local e as pessoas que o vão habitar?
Que materiais vamos utilizar? Que vida tiveram esses materiais? Escolher entre uma parede concebida à base de materiais sintéticos, fruto de inúmeros processos artificiais e altamente “energívoros” que nunca fará parte de um ciclo de vida completa ou uma parede de terra que já foi ela própria vida e que voltará a alimentar vida faz TODA a diferença.
Como vamos então lidar com esta responsabilidade? Que escolha fazemos para o nosso futuro enquanto profissionais?
Neste mundo de banalidades e repetições são poucos são os momentos que ainda nos conseguem deixar num estado de transe que nos rouba da mente todas as palavras por alguns instantes.
Felizmente, existem ainda pessoas cuja capacidade se sonhar e transmitir aos outros da forma mais positiva e inspiradora possível a sua postura perante a vida. Até ter conhecido a obra deste senhor de quem vos falarei já de seguida, tive muitas vezes a sensação de andar um pouco “perdida” e sozinha no que diz respeito à minha postura perante a arquitectura, não por falta de convicção ou empenho, mas sim por nunca ter encontrado alguém com quem partilhasse totalmente os meus ideais e princípios. Ler Christopher Day foi como ler os meus pensamentos, revi-me em cada palavra e inundei-me de felicidade por saber que muitas das coisas que sempre defendi afincadamente (e que pelas quais nunca fui levada a sério) têm afinal um fundamento científico e, melhor ainda, uma razão de ser.
Quedar-me diante das obras de Christopher Day foi, sem qualquer dúvida, sentir que o percurso que decidi seguir na arquitectura faz todo o sentido. Basta de ouvir que depois de sair da universidade é preciso que esqueçamos a poética do espaço para entrar no mundo real… Tais rudes palavras não poderiam estar de facto mais longe da verdade. Que a poética nunca deixe de guiar o nosso lápis na virgem folha de papel!
A arquitectura, segundo Day, tem um efeito de tal forma profundo na essência do ser humano, no local, na consciência e no mundo que parece totalmente fútil a preocupação com estilos e modas. Lembra-nos que qualquer coisa com tanto poder tem obviamente responsabilidades acrescidas para connosco e também para com o mundo, pois é preciso assumir que tal “arma” tanto pode ser usada de forma negativa como positiva. Será portanto nossa a tarefa de usar a arquitectura para o bem do mundo, ajudando na resolução de problemas que minam a actualidade e ameaçam o futuro.
As suas palavras são uma viagem pelo tema da arquitectura sempre profundamente enlaçado com o tema da vida humana assim como a sua relação com o planeta que nos oferece abrigo sem pedir nada em troca.
Quanto tempo não passamos nós sentados na frente de um computador, clicando milhares de vezes num objecto que, substituindo o lápis, traça linhas desprovidas de vida com o objectivo de tornar uma fachada “bonitinha”? Porque não começamos a deixar de lado o interesse em “objectos” para perceber como a nossa intervenção vai influenciar o local e as pessoas que o vão habitar?
Que materiais vamos utilizar? Que vida tiveram esses materiais? Escolher entre uma parede concebida à base de materiais sintéticos, fruto de inúmeros processos artificiais e altamente “energívoros” que nunca fará parte de um ciclo de vida completa ou uma parede de terra que já foi ela própria vida e que voltará a alimentar vida faz TODA a diferença.
Como vamos então lidar com esta responsabilidade? Que escolha fazemos para o nosso futuro enquanto profissionais?
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