São por vezes as estranhas circunstâncias da vida que nos obrigam a pensar “outside the box” e a ver para além do simples hábito do imediato.
Os cenários de conflito são geralmente causadores de grande dor e sofrimento, a tragédia de Gaza não foge, infelizmente, a esta regra.
Surpreendentemente são também as maiores tragédias que mostram o sinal da força e vontade humana.
Li uma reportagem interessante neste website, que me deu a conhecer a reacção de alguns dos habitantes de Gaza à proibição da entrada de materiais de construção, como os que as pessoas assumem geralmente como garantidos sempre que pensam em construir uma casa.
Traduzida em números, a destruição apresenta-se aterradora: 5000 casas e 20000 edifícios foram destruídos em 3 semanas. Uma quantidade com certeza assustadora para quem pensa em voltar a erguer das cinzas a alma da cidade. O artigo refere a doação de fundos (4, 5 biliões de dólares) para este fim, sublinhando no entanto que Israel não permite a entrada de materiais de construção, como por exemplo o cimento, para que a reconstrução possa ser uma realidade.
Qual a solução para que as famílias desalojadas possam voltar a ter um tecto, para garantir uma escola para as crianças ou providenciar hospitais e locais de culto para os habitantes?
A resposta foi encontrada no material de construção terra e, a julgar pelo artigo, com bons resultados.
Recomendo vivamente a leitura integral desta história de sobrevivência escrita por Nidal al-Mughrabi, da qual deixo aqui um pequeno excerto.
“...
Compared to a cement home, the mud homes Shaar has designed and taught others to build are nonetheless the most practical and immediate solution. Nidal Eid (35) has seven children and has been renting a home in the Rafah region since his house was bulldozed by the Israeli army four years ago. Larger than Shaar's and still in its nascent form, Eid's home will take another two weeks to complete, he estimates, and will cost roughly 4,000 dollars. "It's going to be fantastic," Eid said, adding mud mortar and new bricks to the waist-high wall he has already completed. "We make about 1,000 bricks every three days." The work, he said, was shared between six people. "I couldn't wait any longer for the siege to end. I have a family and we need a house, so I'm building this. Everything is difficult in Gaza, but we have to find ways to get by." A tour through Jihad el-Shaar's home shows all sorts of creative touches to the simple structure. Inlaid shelves are custom-sized to hold gas lanterns, dishes, ornamental vases, books...an earth-brick bed eliminates the need for an additional bed frame. The 35cm thick walls keep the house surprisingly cool, and the wooden windows propped open by poles allow the breeze to pass through.
...”
Os cenários de conflito são geralmente causadores de grande dor e sofrimento, a tragédia de Gaza não foge, infelizmente, a esta regra.
Surpreendentemente são também as maiores tragédias que mostram o sinal da força e vontade humana.
Li uma reportagem interessante neste website, que me deu a conhecer a reacção de alguns dos habitantes de Gaza à proibição da entrada de materiais de construção, como os que as pessoas assumem geralmente como garantidos sempre que pensam em construir uma casa.
Traduzida em números, a destruição apresenta-se aterradora: 5000 casas e 20000 edifícios foram destruídos em 3 semanas. Uma quantidade com certeza assustadora para quem pensa em voltar a erguer das cinzas a alma da cidade. O artigo refere a doação de fundos (4, 5 biliões de dólares) para este fim, sublinhando no entanto que Israel não permite a entrada de materiais de construção, como por exemplo o cimento, para que a reconstrução possa ser uma realidade.
Qual a solução para que as famílias desalojadas possam voltar a ter um tecto, para garantir uma escola para as crianças ou providenciar hospitais e locais de culto para os habitantes?
A resposta foi encontrada no material de construção terra e, a julgar pelo artigo, com bons resultados.
Recomendo vivamente a leitura integral desta história de sobrevivência escrita por Nidal al-Mughrabi, da qual deixo aqui um pequeno excerto.
“...
Compared to a cement home, the mud homes Shaar has designed and taught others to build are nonetheless the most practical and immediate solution. Nidal Eid (35) has seven children and has been renting a home in the Rafah region since his house was bulldozed by the Israeli army four years ago. Larger than Shaar's and still in its nascent form, Eid's home will take another two weeks to complete, he estimates, and will cost roughly 4,000 dollars. "It's going to be fantastic," Eid said, adding mud mortar and new bricks to the waist-high wall he has already completed. "We make about 1,000 bricks every three days." The work, he said, was shared between six people. "I couldn't wait any longer for the siege to end. I have a family and we need a house, so I'm building this. Everything is difficult in Gaza, but we have to find ways to get by." A tour through Jihad el-Shaar's home shows all sorts of creative touches to the simple structure. Inlaid shelves are custom-sized to hold gas lanterns, dishes, ornamental vases, books...an earth-brick bed eliminates the need for an additional bed frame. The 35cm thick walls keep the house surprisingly cool, and the wooden windows propped open by poles allow the breeze to pass through.
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